BANDA

Carlos Peres | baixo e voz


Nasceu em Almada. Apesar de nunca ter tido formação musical, a música sempre esteve presente na sua vida. Bandas como os Deep Purple e os Uriah Heep fizeram parte do seu imaginário adolescente. Mais tarde Pink Floyd, Genesis, Yes são algumas das suas influências musicais. O primeiro concerto foram os Genesis, em 1975. O contacto com nomes como Tangerine Dream e Edgar Froose, Steve Harley, Cocney Rebel, Camel, aconteceu na primeira viagem a Londres em 1976. Nessa altura também conheceu o ambiente de Kings Road, onde emergiam os primeiros protagonistas do movimento Punk. O regresso levou-o a aprender a tocar viola baixo e daqui foi um passo para formar a primeira banda (já na companhia de Renato Gomes). Acontece depois “À flor da Pele” com Américo (bateria), Renato Gomes (guitarra), Carlos Peres (baixo) e António Ribeiro (voz e guitarra). A influência exercida pelo punk, levou a que a banda se passasse a designar como UHF.

Após sair dos UHF, a música deixou de estar tão presente na sua vida e 40 anos depois regressa com os Triplo Salto.

Renato Gomes | guitarra

Nasceu em Almada a 3 de abril de 1959 e desde cedo revelou interesse pela música. Estudou no Liceu Nacional de Almada para depois ingressar no ensino superior, primeiro no ISLA (Instituto Superior de Línguas e Administração), onde tirou o curso de Turismo e no ano seguinte entrou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mantendo-se até 1981 altura em que é obrigado a cumprir o serviço militar.

Em paralelo a todas estas atividades, forma os UHF que são desde o início um sucesso na corrente designada como Rock português. Decide em 1982 estudar música e frequenta o Instituto Gregoriano de Lisboa até 1984. Simultaneamente tira a carteira de músico profissional que há época era exigida para fazer as primeiras partes das bandas internacionais. Depois de sair dos UHF forma os Santaluzia onde grava o single Loca Loca e com este grupo participou, durante o ano de 1987, nas primeiras partes dos concertos do já consagrado Rui Veloso. Para além disso, colaborou com várias bandas de Almada.

Em 2000 passa a ser o representante ibérico da marca americana de instrumentos musicais, Fender, o que lhe permitiu conhecer e colaborar com uma variedade grande de músicos internacionais e de desenvolver os conhecimentos sobre a sua grande paixão: a guitarra elétrica.

Zé Carvalho | bateria

Nasceu em Lisboa. Mas na primeira semana de vida já estava na casa onde cresceu, em Almada. Teve uma infância feliz, uma adolescência a condizer. Apesar de viver numa cidade dura, industrial, que moldou o som de tantas bandas. Viveu o 25 de Abril, já não foi à guerra, mas a agitação e indefinição da altura fez com que terminasse os estudos no Liceu Nacional de Almada e não seguisse para a universidade. Optou por perseguir o sonho de miúdo e para o qual se preparou desde sempre, a música!
Trabalhou numa tipografia para juntar dinheiro e comprar a primeira bateria. Estudou rudimentos e leitura de música com o Espírito Santo, ensaiou com uma banda de liceu (Midus, Mário Gramaço, Jorge Loução) e logo apareceu o convite para integrar os UHF em 1979, quando do lançamento do primeiro single Jorge Morreu. Era o admirável mundo novo do Rock Português, das músicas originais e cantadas na nossa língua. O primeiro disco que gravou com a banda foi Cavalos de Corrida. Na altura ensaiavam numa capela.
Em janeiro de 1984 um acidente levou-o a repensar a vida. Sempre teve fascínio pelas ilhas. A namorada era madeirense e resolveu ir viver para a Madeira durante 1 ano. Ficou 32 e continua apaixonado.

No Funchal descobriu um novo amor que durou 22 anos, a rádio. A que juntou a televisão. Foi sócio de empresas na área dos espetáculos e trabalhou na produção de concertos. Dos U2 aos UB40,  Diana Krall a Andrea Bocelli, Joaquín Cortés, Wailers, Xutos e Pontapés ou Madredeus.
Regressou ao continente e desempenha funções como road manager entre outros nomes, com o Maestro Rui Massena e os Delfins.